quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Suspensão de vendas de carne suína à Argentina não afeta balança

As novas medidas impostas pela Argentina à importação de bens de consumo começam a ganhar peso no mercado exportador brasileiro.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo, anunciou na semana passada que as vendas de carne suína à Argentina foram suspensas, alegando cautela para que não tenham custos com o produto barrado na fronteira.

A ação sinaliza uma retaliação ao país parceiro, segundo avalia o professor de comércio exterior da Fundação Getulio Vargas (FGV), Evaldo Alves.

A Argentina é o quarto mercado importador de carne suína do Brasil. Se essa decisão dos exportadores brasileiros permanecer por um tempo maior do que o devido, a nossa balança comercial poderá sofrer algum tipo de impacto?

O Brasil ainda tem uma indústria mais forte e consolidada do que a Argentina, o que não deve impactar o nosso saldo comercial, pois temos mercados maiores que compram a nossa carne.

E além do mais, o mercado de carnes no Brasil é bem conceituado mundialmente, o que abre o caminho para que essa oferta seja direcionada a outros países, o que pode compensar o saldo da balança comercial.

Como o professor avalia essa medida de que todos os produtos importados pela Argentina tenham de passar pela Administração Federal de Ingressos Públicos (Afip) - a Receita Federal do país - para receberem autorização de liberação?

Isso mostra que a Argentina está tentando voltar às regras antes vigentes da antiga ditadura. Uma medida muito parecida com a Carteira de Comércio Exterior (Cacex), em que todas as empresas importadoras e exportadoras brasileiras tinham de esperar para receber autorização sem prazo determinado para suas negociações, a qual foi extinta em 1990.

Essa decisão da Argentina fere as normas da Organização Mundial do Comércio (OMC), que não permite criar restrições ao fluxo de bens e serviços tarifados e não tarifados e nem burocráticos. Essa ação da Argentina tem estilo político bem burocrático.

Qual o significado dessas medidas para o Mercosul?

O Brasil tem uma tradição de não reclamar desses entraves impostos pela Argentina, mas às vezes também faz algo nesse sentindo.

No início de 2011, acompanhamos as restrições brasileiras às importações de automóveis argentinos. Essas medidas significam uma degradação do Mercosul. (Fonte)

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Governo impõe novas regras para carros

O Executivo vai proibir a importação e venda de automóveis que não respeitem as normas europeias sobre as emissões poluentes aplicáveis às viaturas ligeiras. A interdição tem efeitos a partir do próximo ano e faz parte de um novo conjunto de regras para a importação de carros. A Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) destaca que os gases de escape dos veículos motorizados são uma das principais fontes de poluição do ar em Macau.

A nova legislação surge no seguimento do regulamento de 2008 que fixou os limites de emissão para as motos e proibiu a venda de motociclos e ciclomotores de combustão interna a dois tempos. “Actualmente não existe regulamento relativo à fixação dos limites de emissão de gases de escape dos automóveis”, explica o Conselho Executivo, que na sexta-feira apresentou o regulamento administrativo sobre a matéria.

O diploma estende a Macau as normas aplicadas na União Europeia, Continente, Estados Unidos e Japão – mas a DSPA lembra que de acordo com o plano de desenvolvimento do Delta Rio das Pérolas Macau deve dar “especial ênfase à aplicação da norma Euro 4” para regular as emissões de gases dos automóveis aquando da importação. Ao abrigo da directiva europeia, os veículos ligeiros a gasolina não podem expelir mais do que um grama por quilómetro de monóxido de carbono, estando a emissão de partículas limitada a 0,025 gramas por quilómetro. No caso dos automóveis a gasóleo, a emissão de monóxido de carbono não deve ultrapassar 0,50 gramas.

Com o novo regulamento passa a ser proibida a importação dos automóveis que não sigam as normas de emissão da União Europeia – que tem agora a norma Euro 5, que impõe uma redução de 80 por cento das emissões de partículas em relação à Euro 4 – do Continente, Estados Unidos e Japão. “São os principais pontos de origem dos automóveis novos importados para Macau”, diz a DSPA, que faz ainda referência à “tendência de aumento” dos carros com origem no Continente.

Após a entrada em vigor do regulamento, a venda e atribuição de matrícula aos veículos importados depende da aprovação da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego. O Governo vai ainda autorizar a importação de automóveis que não estão de acordo com os novos parâmetros e sejam encomendados antes da publicação do diploma. A partir de Setembro de 2013 passa a ser proibida a comercialização e atribuição de matrículas aos carros que não cumpram os limites de emissão.

As partículas emitidas sobretudo pelos motores a diesel, explica a DSPA, “possuem, muitas vezes, substâncias cancerígenas que podem afectar directamente a saúde dos habitantes”. “O fumo negro emitido por estes veículos gera muitas queixas”, destaca o organismo, que está ainda a estudar as normas de emissão que devem ser aplicadas aos veículos em circulação.

O Governo renova também o compromisso de “acelerar a promoção do uso de autocarros públicos mais ecológicos” e a intenção de renovar a frota da Administração. “Prevê-se que, num período de cinco anos, os veículos ligeiros mais antigos dos serviços públicos possam ser gradualmente substituídos por outros mais ecológicos e que respeitem as normas de emissões”, diz a DSPA.

A DSPA diz ainda que vai fazer uma consulta sobre a qualidade dos combustíveis, “nomeadamente, gasolina sem chumbo e gasóleo”. O Conselho Executivo deu também luz verde a um novo regulamento que revê as normas de segurança dos gasodutos de transporte de gases combustíveis em alta pressão. Há um “reforço dos requisitos” relativos aos materiais e tubagens, um “aumento da monitorização e controlo do sistema” e a “introdução de normas nacionais e internacionais”, numa tentativa de desenvolver a introdução do gás natural. (Fonte)


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Portos alavancam recordes na balança comercial

Com quase 89 milhões de toneladas movimentadas entre janeiro e novembro de 2011, o Porto de Santos registrou novo recorde, superando em 0,02% o mesmo período no ano anterior (88,82 milhões de toneladas em 2010). O incremento de 7,2% nas importações, combinado ao declínio da tonelagem operada de açúcar (-13,7%) no complexo e à alta da soja exportada para a China no último trimestre, foram os principais componentes do resultado acumulado.

As cargas mais operadas em Santos e principais mercadorias exportadas foram o açúcar, a soja e o milho. No acumulado até novembro, elas somaram, respectivamente, 15,96 milhões de toneladas, 11,16 milhões de toneladas e 4,32 milhões de toneladas. A soja sobressaiu-se pelo crescimento de 6% na comparação com o mesmo período de 2010. O volume de açúcar operado – aproximadamente 18% do total do porto – decresceu por conta da quebra de safra brasileira e do fortalecimento de grandes produtores internacionais (como Índia e Rússia), que em 2010 compraram parte da produção brasileira para honrar compromissos comerciais após dificuldades com suas safras.

As exportações perfizeram 64,8% do total movimentado entre janeiro e novembro deste ano, acumulando 57,63 milhões de toneladas. Além das mercadorias mais operadas, merecem citação o óleo combustível, cuja operação cresceu 11,9% no intervalo analisado, e os óleo diesel e gasóleo, cujo escoamento consolidou incremento de 28,5%.

As importações responderam por 31,20 milhões de toneladas, ou 35,1% das movimentação até novembro de 2011. O adubo manteve o expressivo crescimento observado nos últimos onze meses, chegando a 3,40 milhões de toneladas – alta de 73,1% no intervalo correspondente de 2010, quando foram registradas 1,96 milhões de toneladas.

Veículos e carga conteinerizada, bastante relevantes para a balança comercial brasileira, estabeleceram novos recordes no período citado. Nos veículos, o índice foi 21,4% maior que no ano anterior – saltou de 390.609 para 321.533 unidades. Para os contêineres, foram registrados 2,697 milhões teu, número 8,5% superior ao do mesmo período de 2010.

Comércio exterior e o porto

Entre janeiro e novembro de 2011, o Porto de Santos movimentou US$ 108,5 bilhões em mercadorias, somadas importações (US$ 50,9 bilhões) e exportações (US$ 57,6 bilhões). O valor total representa 24,6% da balança comercial brasileira, US$ 441,9 bilhões.

Nas importações, os Estados Unidos, com US$ 8,85 bilhões (17,4% do total importado), a China, com US$ 8,76 bilhões (17,2%) e a Alemanha US$ 5,40 bilhões (10,6 %) foram os maiores parceiros comerciais do Brasil durante o intervalo observado. Nas exportações, também Estados Unidos e China foram os dois principais destinos das mercadorias brasileiras, participando com, respectivamente, US$ 6,02 bilhões (10,5% do total exportado) e US$ 6,01 bilhões (10,4%). A Argentina é a terceira colocada entre os países que recebem produtos embarcados por Santos, tendo obtido US$ 4,46 bilhões (7,7 %) em mercadorias entre janeiro e novembro de 2011.

No ranking de produtos exportados, da perspectiva do valor agregado, as mercadorias mais relevantes foram o açúcar, cuja quantidade movimentada pelo complexo portuário correspondeu a US$ 9,68 bilhões, ou 16,8% do total exportado no acumulado de novembro de 2011; o café em grãos, que contribuiu com US$ 5,84 bilhões (10,1%); e a soja, cuja tonelagem registrada somou US$ 4,32 bilhões (7,5%). Nas importações, os produtos de destaque foram os veículos automóveis, que somaram US$ 1,82 bilhões (3,5% do total importado); os adubos ou fertilizantes, com US$ 1,60 bilhões (3,1%) e as caixas de marchas para automóveis, que igualaram US$ 647 milhões (1,2%).





Fonte: Net Marinha

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Economia mundial está à beira de nova recessão

A economia mundial está à beira de uma nova recessão, o que afirmam os especialistas vai ocorrer se os governantes não conseguirem frear o aumento do desemprego, evitarem a escalada dos riscos gerados pela crise da dívida soberana e a fragilidade do setor financeiro. Divulgada nesta terça-feira, a análise sombria consta no relatório "Situação e Perspectivas da Economia Mundial" elaborado pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), que adverte que "uma nova recessão global é uma possibilidade nada desdenhável".

"A economia mundial está oscilando e muito perto de uma nova recessão. Espera-se crescimento anêmico nos anos de 2012 e 2013. Os problemas que assolam a economia mundial são múltiplos e interligados. Entre os maiores desafios está a luta contra a crise do emprego e o declive das perspectivas de crescimento, especialmente no mundo desenvolvido", diz o relatório. O texto define o desemprego como "o calcanhar de aquiles" da recuperação econômica na maior parte dos países desenvolvidos e ressalta que o "déficit global de 64 milhões de empregos deve ser eliminado".

"Com a projeção de recessão, no entanto, o déficit de empregos no mundo se elevaria para 71 milhões, 17 milhões somente nos países ricos". De fato, o texto não prevê melhorias no cenário. A estimativa é que os percentuais de desemprego não voltem à situação pré-crise "pelo menos até 2015". O desemprego entre os jovens é um dos principais problemas a ser combatido, atingiu 18% em 2011, "com situações especialmente surpreendentes: na Espanha 40% dos jovens estão desempregados".

Além disso, a Unctad revela que se a recessão ocorrer, o Produto Interno Bruto (PIB) mundial deve alcançar 0,5% em 2012, número que pode chegar a 2,6% no caso de "a crise da dívida soberana ficar concentrada a uma ou algumas poucas pequenas economias". Para os autores do relatório é bem provável que as recentes medidas adotadas pelos governos europeus para conter a crise criada pela dívida soberana "não sejam suficientemente eficazes".

"O contágio da dívida soberana poderia achatar o crédito no mundo, e criar um ''crash'' nos mercados financeiros, em um cenário com reminiscências do ocorrido em setembro de 2008 com o colapso de Lehman Brothers Holding". O texto considera que as novas medidas de austeridade fiscal nos Estados Unidos levariam a uma recessão, por isso sugere "ao Federal Reserve (FED, banco central americano) que responda adotando medidas monetárias mais agressivas".

O relatório prevê aumento do PIB da União Europeia em 2012 de 0,7%, e de 1,7% em 2013. Para os Estados Unidos, a Unctad estima avanço de 1,5% em 2012 e de 2% em 2013. A respeito dos riscos globais se as economias dos Estados Unidos ou da União Europeia entrassem em recessão, o relatório é taxativo: "uma recessão na Europa ou nos Estados Unidos pode não ser suficiente para induzir uma recessão global, mas o colapso de ambas as economias seguramente teria força para tal".

Diante dessa situação, o relatório considera que, no curto prazo, é preciso estímulo fiscal, coordenado internacionalmente, para gerar empregos. "Os países desenvolvidos deveriam ser mais cautelosos em não embarcar prematuramente em políticas de austeridade fiscal, diante do ainda frágil estado da recuperação e os elevados níveis de desemprego". A principal preocupação das nações em desenvolvimento terá de ser evitar que o aumento dos já voláteis preços das matérias-primas e a instabilidade das taxas de câmbio contamine o crescimento. (Fonte)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

IMPORTAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SOBE 10% NO ANO

Os importadores de máquinas-ferramenta e equipamentos industriais, que compõem o grupo dos chamados bens de capital, movimentaram cerca de US$ 2,4 bilhões em 2011, cerca de 10% mais que o ano anterior. O resultado é inferior a previsão da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas-Ferramenta e Equipamentos Industriais (Abimei), que projetava um crescimento de 15% a 20% para o setor, e ainda está aquém dos US$ 2,6 bilhões negociados nos três primeiros trimestres de 2008.

"O ano começou bem, mas sentimos uma diminuição nos negócios a partir de outubro", afirma Ennio Crispino, presidente da entidade. Segundo Crispino, os industriais estão apreensivos com o impacto da crise na Europa sobre a economia brasileira. "Houve uma desaceleração na atividade, porque ninguém sabe como o mercado vai se comportar", diz. Responsável pelo consumo de pelo menos 70% dos bens de capital importados, o setor automobilístico mantém as vendas "em ritmo aceitável", segundo Crispino, mas a produção de autopeças, parte importante da cadeia de clientes dos importadores de máquinas operatrizes, ainda sofre com a importação de componentes acabados, apesar das medidas de proteção previstas no Plano Brasil Maior. "O aumento do IPI para carros importados e a exigência de 65% de nacionalização das peças em carros nacionais abrem uma boa perspectiva para o setor de bens de capital, tanto nacionais quanto importados, mas qualquer reflexo só será sentido em meados de 2012", diz o presidente da Abimei.


Entre os segmentos representados na Abimei, o setor de máquinas para o corte e a conformação de chapas metálicas foi o que teve o melhor desempenho em 2011, com alta superior a 10%. São máquinas com alto valor agregado tecnológico e aplicação em variados ramos da indústria, desde o automotivo até o de petróleo & gás e geração de energia.


Fonte: Diário do Comércio e Indústria

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

IMPORTAÇÕES DE VEÍCULOS VOLTAM A SUBIR EM OUTUBRO

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de adiar para o dia 15 de dezembro o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos importados teve efeito na recuperação das compras internas de carros no mês de outubro. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), os embarques internos de automóveis totalizaram 65,6 mil unidades.

No mês de setembro, as importações de veículos apresentaram queda logo após o anúncio do governo federal de subir em 30 pontos percentuais o IPI para carros importados que não atendam o percentual mínimo de 65% de conteúdo nacional (a medida não vale para a Argentina, o México e Uruguai), quando foram importados 62,8 mil unidades. No mês de agosto, 75 mil novos veículos entraram no país.

No dia 20 de outubro, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o efeito de aumento imediado do tributo, que começou a vigorar em 15 de setembro. O STF determinou que fosse cumprido um prazo de 90 dias após a publicação do decreto que determinou o aumento da alíquota.

Fonte: Agência Brasil

EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES JÁ SUPERAM EM OUTUBRO RESULTADOS DE ANOS ANTERIORES

A balança comercial brasileira registra recordes no acumulado do ano até o mês de outubro para a exportação (US$ 212,1 bilhões, com crescimento de 29,3% da média diária sobre igual período do ano passado), a importação (US$ 186,8 bilhões, com aumento de 24,9%) e a corrente de comércio (US$ 398,9 bilhões, com alta de 27,2%).

O dado foi apresentado hoje em entrevista coletiva da secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Lacerda Prazeres, que destacou ainda que "se hoje fosse o último dia do ano, o comércio exterior brasileiro já estaria com recordes, na série histórica, para as exportações, importações e corrente de comércio", disse.

De janeiro a dezembro de 2010, o Brasil teve exportações de US$ 202 bilhões, importações de US$ 182 bilhões e corrente de comércio de US$ 384 bilhões. Em relação ao saldo comercial no acumulado deste ano, o valor chega a US$ 25,4 bilhões e é o maior nos últimos quatro anos para o período entre janeiro a outubro (2007: US$ 34,4 bilhões).

Produtos

No acumulado de 2011, as exportações dos três grupos de produtos na classificação de fator agregado registraram crescimento em relação à igual período de 2010: básicos (39%), semimanufaturados (31,9%) e manufaturados (17,3%). As importações no período também tiveram aumento em todas as categorias de uso, na comparação com igual período de 2010: combustíveis e lubrificantes (40,3%), bens de consumo (27,5%), matérias-primas e intermediários (23,1%) e bens de capital (17%).


Mercados


Os principais países de destino das exportações, no acumulado do ano, foram: China (US$ 37,1 bilhões), Estados Unidos (US$ 20,7 bilhões), Argentina (US$ 18,9 bilhões), Países Baixos (US$ 11,6 bilhões) e Japão (US$ 7,7 bilhões).


Já em relação às importações no período, os principais mercados de origem foram: Estados Unidos (US$ 28,1 bilhões), China (US$ 27,1 bilhões), Argentina (US$ 13,9 bilhões), Alemanha (US$ 12,4 bilhões) e Coréia do Sul (US$ 8,5 bilhões).


Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior